sexta-feira, 2 de agosto de 2013

AEE Ivone Fechamento

Sabemos da responsabilidade que temos ao assumir uma sala de Recurso Multifuncional, trabalhando com alunos com deficiência aprendi que é muito importante estarmos estudando e nos aperfeiçoando a respeito do nosso papel de professores do AEE. Piaget afirma que a inteligência se constrói mediante a troca entre o organismo e o meio, mecanismo pelo qual se dá a formação das estruturas cognitivas “o organismo com sua bagagem hereditária, em contato com o meio, perturba-se, desiquilibra-se e, para superar esse desequilíbrio e se adaptar, constrói novos esquemas”.
O AEE estuda diferentes possibilidades acerca de cada atendimento especializado e suas deficiências com oscilações e ritmos diferentes na construção da aprendizagem de cada inteligência do aluno atendido e suas potencialidades e os recursos que esse aluno dispõe, para que suas possibilidades intelectuais e de adaptação ao meio sejam aumentadas.
 Torna-se necessário então que o professor do AEE, além da participação no cotidiano desse aluno o torne capaz de ter uma convivência positiva na comunidade escolar onde está inserido com o objetivo principal seu desenvolvimento integral, o acesso à informação e ao conhecimento.
Não podemos simplesmente inserir um aluno deficiente no contexto de sala de aula, precisamos adaptar os objetivos propostos e atividades diferenciadas, com maior tempo para que sejam realizadas e requer modificação de atitude e toda estrutura dos ambientes os quais vão receber esse aluno. A unidade escolar deve se estruturar para que todos tenham flexibilidade, tolerância, e compreensão das necessidades emocionais com provisão de adaptação do currículo para atender as necessidades especificas de cada um.
Nesta abordagem de mediação ao aprendizado o trabalho do AEE é transdisciplinar: com o professor regente, a família e a equipe de suporte, avaliando as necessidades especifica, e sugerindo ajudas adaptações e recursos que facilitam o processo de interação, comunicação e aprendizagem desse aluno com deficiência.
O estudo de caso é essencial para que AEE possa adequar o procedimento metodológico baseado nas experiências concretas e da vivência do cotidiano consiga priorizar atividades que leve esse aluno a construção do conhecimento de forma prazerosa e de interação no contexto escolar.
O plano do AEE tem como objetivo possibilitar a participação do aluno nas atividades pedagógicas e recreativas coletivamente. Criar uma rede de apoio entre: professo da escola comum, equipe escolar, família e alunos da turma, desenvolver a autonomia do aluno através do uso da comunicação alternativa e tecnologia assistiva, viabilizar a acessibilidade curricular através da adequação de materiais adaptação de atividades e parceria entre professor de AEE e sala comum.

3 comentários:

  1. Olá Ivone,

    Sou aprendente como você e achei o seu texto enriquecedor. No final do 3º paragrafo do seu texto onde você fala de,"[...]adaptação do currículo para atender as necessidades especificas de cada um" , eu também pensava da mesma forma até pouco tempo. Mas, depois que li o livro "A Escola Comum Inclusiva", mudei de opinião. Veja na pagina l5 o último paragrafo fala deste assunto, A ideia do currículo adaptado (...)MEC. v 1 (coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).
    A leitura de seu texto foi de suma importância para o enriquecimento do meu aprendizado e acredito que também será para os demais leitores.
    Obrigada!
    Maria de Jesus

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  2. Isso mesmo Ivone,
    As salas de recursos veio para quebrar paradigmas e inserir nossos alunos especiais cada vez mais no cotidiano escolar,com adaptações de materiais, atividades pedagógicas adaptadas de acordo com o currículo do professor regente,fazendo uso das tecnologias assistiva quando necessário e sempre de acordo com as especificidades de cada aluno.
    Parabéns,no seu blog tem muitas informações importantes e cada dia estou descobrindo neste curso informações interessantes e importantes para minha prática.

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  3. OI Ivone você fala de Piaget e nos direciona a um conceito elaborado por Vygotsky, que define a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.

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